terça-feira, 17 de abril de 2012

Gilberto Linhares tem registro de enfermeiro cassado pelo Cofen

Fonte:
COREN-SP
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) cassou nesta sexta-feira (13/4) o registro profissional do enfermeiro Gilberto Linhares, ex-presidente do Cofen, por má prática de gestão do dinheiro público. O desvio de dinheiro feito pela quadrilha nos Conselhos de Enfermagem é estimado em R$ 50 milhões.
A cassação é a pena mais severa que pode ser aplicada pelos Conselhos de Enfermagem, que não têm poderes penais. Gilberto Linhares também responde na Justiça comum pelos crimes de peculato, formação de quadrilha, homicídio, fraude em licitações, lavagem de dinheiro, interceptação não autorizada de comunicação telefônica e falsidade ideológica.
Preso em 2005 por determinação judicial, quando uma operação da Polícia Federal prendeu 17 pessoas em seis estados, Linhares responde aos processos penais em liberdade, por conta de habeas corpus concedido pelo STF em 2011.
A decisão do Cofen impede que Linhares volte a exercer a profissão de Enfermeiro, o que também impede que ele componha qualquer chapa que concorra a eleições nos Conselhos de Enfermagem do país

domingo, 11 de março de 2012

Dia Mundial da Saúde


9 de abril de 2012 -auditório V da FCM -Unicamp

No último século a esperança de vida aumentou drasticamente em todo o mundo e
em breve teremos mais pessoas idosas do que crianças.O envelhecimento da
população ocorre em todos os lugares, mas nos países menos desenvolvidos
assiste-se à mudança mais rápida. Esta transformação social representa desafios
e oportunidades. Os países podem ter apenas uma única geração para preparar os
seus sistemas de saúde e social para um mundo em envelhecimento.
"Uma boa saúde acrescenta vida aos anos"

Vagas limitadas!
INSCRIÇÕES ABERTAS! Clique aqui
DIA MUNDIAL DA SAÚDE - 2012

PROGRAMAÇÃO


9 DE ABRIL (segunda-feira)

08h30: ABERTURA DO EVENTO: Coral Flor da terceira idade

09h00: Abertura: Mesa com autoridades

10h00:Palestra: Preparação para o AmanhãProfª Drª
Maria Inês Monteiro – Departamento de Enfermagem – FCM-UNICAMP

11h30:Coffee Break

14h00:
Mesa Redonda: A abordagem multiprofissional no cuidado ao idoso.
- Coordenadora da Mesa: Enfª. Ms. Flora Marta Giglio Bueno - Diretora DENF – HC
- Secretaria Municipal de Saúde:Drª Jane Marcia de Moura Emidio Dias
- Enfermagem: Profª Drª Maria José D’Elboux - Departamento de Enfermagem – FCM
- Nutrição: Ms.Salete Brito - Divisão de Nutrição e Dietética – HC
- Serviço Social: Ms Ana Maria de Arruda Camargo- HC
- Fisioterapia: Profª Drª Evelyn R. Couto - Serviço de Fisioterapia – HC
- Medicina: Drª Rosalia Matera de Angelis Alves - FCM
- CAISM: Dr. Fabricio Brenelli- CAISM
- Odontologia: Dr. Márcio Luís Tonoli- Serviço de Odontologia - HC

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ministro da Saúde libera recursos para Urgência e laboratórios do HC

(05/03/2012) O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou na última quinta-feira (01-03), no Hospital de Clínicas da Unicamp, contratos de investimentos para reformas na Unidade de Emergência Referenciada (UER) e nos laboratórios de Patologia Clínica do hospital. A assinatura dos contratos de repasse de R$ 5.745.000,00 entre Ministério da Saúde (MS), Unicamp e Caixa Econômica Federal lotou anfiteatro da Superintendência e contou com a presença de todos os gestores da área da Saúde da Unicamp e autoridades como os deputados federais Aline Corrêa, Jonas Donizetti e pastor Paulo Freire. Essa foi a terceira visita do ministro ao HC.

Prestigiaram ainda o evento o prefeito de Campinas, Pedro Serafim, o prefeito de Pedreira, Hamilton Bernardes Junior - presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas, o prefeito de Jaguariúna Gustavo Reis e os secretários de Saúde de Campinas, Fernando Brandão e Americana Fabrizio Bordon. “O Brasil é o país que mais envelheceu no mundo nos últimos dez anos, o que representa uma pressão enorme sobre os serviços de saúde e faz com que precisemos de uma urgência e emergência de qualidade cada vez melhor”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha em seu discurso. “Convênios como esses são fundamentais para a estruturação do Sistema Único de Saúde”, disse Padilha.

Ex-aluno da Unicamp, Padilha lembra que logo ao assumir a pasta foi convidado a ministrar a aula inaugural para uma nova turma da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), quando pôde averiguar as instalações do HC e seu Pronto-Socorro. “Conversamos que é preciso mudar a realidade de um espaço que por vezes acaba esquecido em outras instituições. Tivemos hospitais universitários que simplesmente fecharam seus prontos-socorros, desconsiderando uma parte importante não só do hospital, mas sobretudo para a formação dos profissionais da saúde que sairão da faculdade.”

O ministro, que esteve o tempo todo acompanhado pela secretária executiva Márcia Amaral, disse comemorar o fato de a Unicamp manter este desafio, apesar de sofrer toda a pressão da demanda de pacientes que não encontram atendimento no conjunto da rede de saúde. “É fundamental essa decisão, e também que o espaço seja humanizado e adequado à altura de tudo o que a medicina aprendeu nos últimos quinze ou vinte anos em atendimento de urgência e emergência. Não teremos profissionais comprometidos em oferecer um atendimento de qualidade se a própria escola não apresentar uma prática exemplar.”

Do total dos recursos do Ministério da Saúde, R$ 2,870 milhões serão aplicados na readequação física da UER, que possui atualmente 1.430 m². As reformas estarão baseadas em novos conceitos para humanização estabelecidos pelo MS e abrangerá a remodelação e realocação de diversas salas, entre elas as de urgência/emergência (Área Vermelha), ampliação de consultórios, uma área de observação exclusiva para psiquiatria, salas individualizadas para o Serviço Social, área de isolamento com pressão negativa para pediatria e readequação de todo fluxo na área.

A Divisão de Patologia Clínica do Hospital de Clínicas também vai realizar uma série de reformas e adequações, entre elas o fluxo diferenciado para melhorar o atendimento de pacientes em geral e de portadores de necessidades especiais; reforma da recepção e espera dos pacientes; climatização; sala de espera com brinquedoteca para coleta infantil, além da instalação de um sistema de transporte por tubo pneumático de amostras entre a UER, o Centro Cirúrgido/UTIs e os laboratórios, visando otimizar o tempo entre a coleta e a liberação do resultado do exame.

O professor Manoel Barros Bértolo[vídeo abaixo], superintendente do HC, ressaltou a importância deste convênio para a melhoria na qualidade do atendimento da Unidade de Emergência Referenciada. “As condições dos serviços de emergência na região de Campinas não estão adequadas e temos muitos pacientes. Esse financiamento vai trazer uma melhoria no serviço e também de qualidade nos exames laboratoriais de patologia clínica, além de novos equipamentos para diagnósticos não só na emergência como em todo o hospital. Vamos dar início às licitações, com início das obras já nesse ano.”

Clique no video para executar. © Portal Cameraweb CCUEC 2012
Para Bértolo, o HC vive um momento diferenciado, contando com recursos também da Secretaria de Estado da Saúde e da própria Unicamp que permitiram promover melhorias em diversos setores, como Centro Cirúrgico Ambulatorial, Oftalmologia, Broncoscopia, Enfermaria e ambulatórios. “Recebemos grande ajuda da Reitoria para o projeto de informatização de todo o hospital (ambulatórios, consultórios, Centro Cirúrgico, Pronto-Socorro, prontuário eletrônico)”, destacou Bertolo.

O professor Mario Saad, diretor da FCM, garantiu o momento de descontração ao brincar que o ministro Alexandre Padilha foi um dos poucos alunos a quem concedeu nota dez no curso de medicina. “É comum que as universidades americanas citem pessoas influentes que passaram por elas: Harvard fala com orgulho de Kennedy e Obama, e Yale dos Clinton”, observou. “A nossa Universidade, apesar de jovem, fez um secretário estadual da Saúde, o professor Cármino [Antonio de Souza] e agora um ministro – que nos revelou há pouco que todo o seu primeiro escalão tem doutorado na Unicamp.”

Aproveitando o mote, o reitor em exercício Edgar Salvadori De Decca, que presidiu a cerimônia de assinatura dos contratos, disse que a Universidade é a maior beneficiada pelo convênio com o MS. “Os recursos são úteis para atender à saúde da Região Metropolitana de Campinas e também tornam possível formar recursos humanos. O testemunho do ministro de que todo o seu escalação é doutorado na Unicamp, mostra que temos um polo local de atuação, mas que a irradiação do conhecimento universitário não tem fronteiras.”
Clique nas imagens para ampliar.




Caius Lucilius com Luis Sugimoto Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

terça-feira, 8 de novembro de 2011

S.O.S Emergências vai melhorar gestão e qualificar atendimento


Ação será implementada pelo governo federal em parceria com estados e municípios em 11 hospitais de grande porte. Até 2014, serão beneficiados os 40 maiores prontos-socorros do país.

Confira a apresentação do ministro do SOS Emergências e do Melhor Em Casa
Ouça a presidenta da República, Dilma Rousseff | Parte 1 | Parte 2
Ouça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram, nesta terça-feira (8), o S.O.S Emergências, ação estratégica para a qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa integra a Rede Saúde Toda Hora e vai alcançar, até 2014, os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, abrangendo todos os 26 estados e o Distrito Federal. O governo federal – juntamente com estados, municípios e os gestores hospitalares – vai promover o enfrentamento das principais necessidades desses hospitais, qualificar a gestão, ampliar o acesso aos usuários em situações de urgência e garantir atendimento ágil, humanizado e com acolhimento.

A ação tem início em 11 hospitais de grande porte, localizados em nove capitais: Instituto Dr. José Frota (Fortaleza-CE), Hospital da Restauração (Recife-PE), Hospital Estadual Roberto Santos (Salvador- BA), Hospital de Urgências (Goiânia- GO), Hospital de Base (Distrito Federal-DF), Hospital João XXIII (Belo Horizonte -MG), Santa Casa e Hospital Santa Marcelina (São Paulo - SP), Hospital Miguel Couto e Hospital Albert Schweitzer (Rio de Janeiro - RJ) e Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre - RS). Esses hospitais são referências regionais, possuem mais de 100 leitos, tem pronto-socorro e realizam grande número diário de internações e atendimentos ambulatoriais.

“Reconhecemos que a saúde pública deve, pode e precisa melhorar, e estamos atraindo, pra nós, a responsabilidade de liderar o processo em busca de uma saúde pública de qualidade”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, durante lançamento do Programa. “Estamos criando um novo padrão de qualidade no atendimento das pessoas que procuram nossas emergências, da recepção aos ambulatórios, dos centros cirúrgicos às emergências. Começarmos pelos hospitais que tem mais dificuldades”, disse.

MEDIDAS -Para melhorar o atendimento nos serviços de urgência, serão adotadas medidas como o acolhimento e classificação de risco dos pacientes. Logo ao entrar no hospital, o paciente será acolhido por uma equipe que definirá o seu nível de gravidade e o encaminhará ao atendimento específico de que necessita. Também será organizada a gestão de leitos, fluxo de internação e a implantação de protocolos clínico-assistenciais e administrativos. Serão tomadas, ainda, medidas para proporcionar a adequação da estrutura e do ambiente hospitalar.

“Estamos preparados e prontos para entrar na arena e tomar o touro à unha, para dar melhor atendimento à população que depende do SUS”, disse ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O S.O.S Emergências deverá funcionar articulado com os demais serviços de urgência e emergência que compõem a Rede Saúde Toda Hora, coordenada pelo Ministério da Saúde e executada pelos gestores estaduais e municipais em todo o país. Esses serviços englobam o SAMU 192, UPAS 24 horas, Salas de Estabilização, serviços da Atenção Básica e Melhor em Casa.

“Sabemos que ofertar o alívio imediato ao sofrimento pode ser decisivo para a vida da pessoa e, por isso, essa é uma ação inovadora. Mapeamos as principais urgências do país, pela importância da rede, atendimento, cobertura da população e o fato de serem decisivos no momento mais crítico de salvar uma vida”, enfatizou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

INVESTIMENTOS – Cada um dos 11 hospitais receberá anualmente R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. O valor para as unidades somará R$ 39,6 milhões, por ano.Também poderão receber individualmente até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas na área física do pronto-socorro, conforme necessidade e aprovação de proposta encaminhada ao Ministério da Saúde.

A unidade poderá, ainda, apresentar projetos para a criação de novos leitos de retaguarda e a qualificação (aquisição de novos equipamentos, por exemplo) para os leitos já existentes. São considerados leitos de retaguardaas enfermarias de leitos clínicos, enfermarias de leitos de longa permanência, Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Unidades Coronarianas e Unidades de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral.

FUNCIONAMENTO - Cada um dos 11 hospitais terá um Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar instalado, que apoiará e orientará as medidas visando à melhoria da gestão e da qualidade assistencial. Os núcleos atuarão nesses hospitais permanentemente e serão formados pelos coordenadores dos serviços de urgência/emergência, das unidades e central de internação do hospital (incluindo as UTIs) e por um representante do gestor local.

O trabalho dos núcleos será acompanhado pelo Comitê Nacional de Acompanhamento do S.O.S Emergências, formado por representantes dos Hospitais de Excelência, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e membros do Ministério da Saúde.

O comitê será coordenado pelo Ministério e tem a função de receber e encaminhar solução às questões apontadas pelos núcleos; monitorar, através de sala de situação, os produtos e resultados alcançados nas unidades; e manter os gestores locais informados do andamento das ações nos hospitais

PARCEIROS – Por meio da estratégia S.O.S Emergências,serão feitas parcerias com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e com os seis Hospitais de Excelência no Brasil – Sírio Libanês, Albert Einstein, Hospital do Coração, Samaritano, Alemão Osvaldo Cruz e Moinhos de Vento - para ampliar a qualidade do atendimento realizado. A principal contribuição será por meio do Telessaúde, ferramenta de comunicação a distância que presta teleconsultoria e segunda opinião médica, além discussão de casos com equipe multiprofissional. Todos os 11 hospitais terão pontos do Telessaúde instalados.

Os Hospitais de Excelência também vão contribuir com a capacitação de profissionais e apoio à gestão hospitalar. As universidades e as sociedades de especialidades também serão convidadas para contribuir com o projeto dos hospitais.

Da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à imprensa
61-3315-3580

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pesquisa mostra despreparo de enfermeiro para medir pressão arterial

Uma pesquisa feita com enfermeiros de três hospitais de Campinas que atuam em unidades de terapia intensiva (UTIs) adulto mostra o despreparo dos profissionais na aferição da pressão arterial (PA). O levantamento é resultado de uma dissertação de mestrado apresentado da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, feita pela enfermeira Taciana Almeida, que aplicou um questionário com 40 questões de múltipla escolha sobre os métodos de aferição da pressão arterial.

A média de acertos entre os 54 que participaram do levantamento foi de 18 questões, menos da metade, o que é alarmante, segundo a pesquisadora e mostrou que há lacunas no conhecimento do profissional enfermeiro. Antes de responder ao questionário, 74% dos enfermeiros acreditavam que o conhecimento que tinham sobre aferição de pressão arterial era bom ou ótimo, mas após a avaliação, esse índice caiu para 7%.

Os profissionais submetidos à pesquisa têm entre um mês e 25 anos de profissão, o que revela que o desconhecimento não é exclusividade de recém-formados, mas também existe entre enfermeiros mais experientes. O curso de enfermagem tem duração de quatro anos e o estudante aprende todos os procedimentos necessários para aferir a pressão arterial.

A aferição da pressão é um procedimento relativamente simples, mas exige que o enfermeiro observe uma série de fatores, desde a posição adequada do aparelho até o momento certo para aplicar o exame no paciente.

Outro dado preocupante revelado pela pesquisa é que 93% dos enfermeiros entrevistados nunca fizeram cursos de aperfeiçoamento depois que se formaram.

Nas UTIs, a pressão arterial de um paciente precisa ser aferida a cada duas horas, o que torna um possível erro provocado por desconhecimento ainda mais perigoso.

A enfermeira Taciana Oliveira avalia que a conclusãop do levantamento é preocupante no sentido que, sem conhecimento teórico, o profissional pode estar realizando o procedimento incorreto.

O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) informou que desconhecia a pesquisa e que não tem como se manifestar sobre os resultados antes de uma análise detalhada. Segundo o conselho, se os resultados se confirmarem devem ser tomadas medidas para corrigir esses erros, já que é inaceitável que um profissional não conheça os procedimentos básicos da enfermagem.

Para ver a reportagem completa acesse o site da eptv:


http://eptv.globo.com/campinas/noticias/NOT,1,1,372251,Pesquisa+mostra+desconhecimento+de+enfermeiro+para+medir+pressao+arterial.aspx